Execução de Fundações

Hélice Contínua Monitorada:

Seu funcionamento consiste na perfuração do solo por meio de trado helicoidal, que é rotacionado e empurrado até a cota de projeto. Ao atingir a profundidade desejada, inicia-se a concretagem pelo interior da haste, com bombeamento contínuo do concreto, ao mesmo tempo em que a hélice é retirada lentamente. Esse processo assegura que o fuste da estaca seja moldado sem descontinuidade. Após a concretagem, é inserida uma armadura moldada no local, geralmente composta por gaiola metálica ou perfil metálico.

O controle de execução é feito em tempo real por sensores instalados no equipamento, que monitoram parâmetros como torque, pressão de injeção, velocidade de rotação, profundidade e volume de concreto injetado, conforme exigido pela NBR 6122 e NBR 16210. Esses dados são registrados e permitem rastreabilidade e verificação da qualidade da estaca.

Diâmetros de execução ⌀30, ⌀40, ⌀50, ⌀60, ⌀70, ⌀80 e ⌀90.

Especificidades:

  • Monitoramento eletrônico embarcado: Controle total e em tempo real dos parâmetros de execução.
  • Baixo impacto ambiental: Método silencioso, sem vibração e com mínimo impacto em estruturas vizinhas.
  • Segurança e rastreabilidade: Relatórios técnicos por estaca, com registro digital de todos os parâmetros.
  • Versatilidade executiva: Aplicável em áreas confinadas, terrenos urbanos e proximidades de estruturas existentes.
  • Conformidade técnica: Total aderência às normas ABNT, com equipe capacitada e acompanhamento técnico permanente.
  • Integração com projeto executivo: Adequação às necessidades específicas da obra, com compatibilização de soluções.

Mini Hélice Contínua MONITORADA:

A mini hélice contínua monitorada é uma técnica de fundação profunda semelhante a hélice contínua convencional, porém adaptada para situações com restrições de acesso, altura ou cargas menores.

É amplamente empregada em obras de reforço de fundações, áreas urbanas confinadas e em terrenos com acesso limitado a equipamentos de grande porte. A perfuração é feita com um trado helicoidal de pequeno diâmetro.

Ao atingir a profundidade de projeto, injeta-se concreto bombeado pela haste enquanto ela é retirada, moldando a estaca. Em seguida, insere-se a armadura.

Todo o processo é monitorado em tempo real, conforme exigido pela NBR 6122, garantindo controle de qualidade e rastreabilidade. É uma solução precisa, silenciosa e de baixo impacto.

Especificidades:

  • Execução em áreas confinadas, áreas reduzidas ou acessos limitados, onde equipamentos convencionais não operam.
  • Equipamentos compactos e de alta mobilidade.
  • Baixo impacto estrutural: Método praticamente isento de vibrações e ruídos.
  • Controle eletrônico embarcado: garantindo rastreabilidade e conformidade técnica.
  • Rapidez e precisão na execução: Alta produtividade, mesmo em ambientes restritos.

Cravação de Estacas de Concreto.

Trata-se de elemento pré-moldados de concreto armado, ou protendido, introduzidos no terreno por meio de cravação a percussão ou vibração. A profundidade de cravação é estimada baseando-se no laudo de sondagem e carga da estaca. Podendo este comprimento variar para mais ou para menos conforme a profundidade da camada resistente do solo num ponto peculiar do terreno.

Cravação de Estacas Metálicas.

Elemento estrutural produzido industrialmente, podendo ser constituído por perfis laminados ou soldados, simples ou múltiplos, tubos de chapa dobrada ou calandrada, tubos (com ou sem costura) e trilhos. A escolha do equipamento deve ser feita de acordo com o tipo, dimensão da estaca, característica do solo, condições de vizinhança, características do projeto e peculiaridades do local. Para esse tipo de fundação costuma-se usar bate-estacas com martelos em queda livre, bem como martelos vibratórios acoplados em escavadeiras ou guindastes.

Especificidades:

  • Martelo: geralmente de aço fundido, com peso variando de 1 a 4 toneladas, conforme o tipo e diâmetro da estaca.
  • Altura de queda: normalmente entre 1,5 m e 2,5 m, podendo chegar até 3 m em solos mais resistentes.
  • Guincho: responsável pela elevação do martelo via cabo de aço.
  • Guias verticais (torre ou mastro): garantem o alinhamento e a verticalidade da cravação.
  • Capacete: elemento intermediário entre o martelo e a estaca, absorvendo impactos e protegendo a cabeça da estaca.

ESTACAS ESCAVADAS COM TRADO MECANIZADO:

São estacas moldadas in loco, por meio da concretagem de um furo executado encontrado espiral, que são empregadas onde o perfil do subsolo tenha características que mantenha o foste estável sem necessidade de revestimento ou de fluido estabilizante.

A profundidade é limitada a ausência de água durante todo o processo executivo, da perfuração a concretagem.

A perfuração é feita com trado curto acoplado a uma haste até a profundidade especificada em projeto, devendo-se confirmar as características do solo através da comparação com a sondagem mais próxima.

ESTACAS ESCAVADAS TIPO RAIZ - SOLO E ROCHA:

A estaca raiz é uma estaca moldada in loco, em que a perfuração é revestida integralmente, em solo, por meio de segmentos de tubos metálicos (revestimento)de 1,0 m a 1,5m, que vão sendo rosqueadas a medida que a perfuração é executada.
O revestimento pode ser recuperado ou não a estaca raiz é armada em todo o seu comprimento e a perfuração é preenchida por uma argamassa de cimento e areia a perfuração do solo é executada por meio da rotação imposta por uma perfuratriz rotativa ou roto percussiva ao revestimento, que desce com o uso de circulação direta de água injetada com pressão pelo seu interior, podendo ser adicionar polímero durante a escavação.